segunda-feira, 12 de abril de 2010

Quero a minha lua de volta!


Só quero o que me fora tirando.


Fico confuso e atrapalhado, sem te ter sobre mim.


Tu és lua tu és vida, sem ti nada tem o mesmo sentido.


Sinto me só, triste e uma dor sem fim.


O chocolate não me da energia, o café não me mantém desperto, a agua não me mata a cede.


Não sinto o vento do norte, não vejo a polar.


Perco o meu norte, afundo o navio, fico triste por estar vivo.


E é nesta altura que não sei se largar o chapéu de capitão se pegar nas palavras e deixar me ir com a corrente.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O encontro com a bicicleta









Acordo para mais um dia, o sol já brilha sobre a minha cabeça o raios de luz invadem o quarto levanto-me penteio-me visto-me calço-me pego na bicicleta abro a porta respiro o ar primaveril e saio.




Sinto me novamente em mim quando já estou na estrada não me lembro bem do que me passou pela cabeça mas lembro-me de pensar na minha vida tal como quando estou no campo ou quando caminho, passa muita coisa pela cabeça seja positivo ou negativo, acho que é esse o problema destas actividades.




Pedalei ate não poder mais, ate aos limites das minhas forças, estava em frente do mar!




O pólen e a maresia misturados deram me uma sensação que me levou a desejar ter companhia uma companhia especial que me leva-se mais longe ainda mais que levara a paisagem o olfacto.




Parei a minha amiga, descalcei-me arrumei os ténis respirei fundo e levantei me do banco de madeira senti a arreia por baixo dos meus pés movi-os tentando mexer um dedo de cada vez, senti-me livre e perguntei-me quantas vezes é que o faço.




Fui ate ao mar molhei a cara e os pés.




Parei um pouco gozei o momento calcei-me e segui o meu encontro com a minha amiga.




Estava de novo na estrada, pedalei ate o local mais alto que conhecia e comecei a descida.




De braços ao vento senti-me livre novamente, senti uma enorme alegria a crescer dentro de mim como se fosse uma planta ou uma chama que não parava de aumentar.




Infelizmente não consigo arranjar palavras para exprimir tudo o que senti mas sou feliz!


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um dia..


Um dia saberás o porque de o mundo ser como é saberás que os que amas não te amam e saberás que ate os que pensavas que te eram fieis na verdade não o são.


Saberás apreciar a vida, respeitar a morte, saberás que o mais simples pode ser o que te da mais prazer, que tudo aquilo que tiveste não é nada, tudo o que quiseste ser poderias ter sido.


Nesse dia serás capaz de ver a cor do vento, ouvi-lo, cheira-lo, toca-lo, saboreá-lo e não terás dúvida de que é ele mesmo, aquele ser que parece dar vida, aquele que é o elemento primordial.


Nesse dia... Oh nesse dia abraça-me para poder ir contigo.

Só teu.

Quero estar a teu lado e inventar um poema só teu, ser quem quero ser sem nada que me impeça, quero tocar a tua pele suave, cheirar o perfume dos teus cabelos, quero perder me e não me encontrar mais, quero ser o sol e a lua, quero que preenchas o que me falta, sendo tu a força que viva.
Se olhar teus olhos vejo o mundo, se tocar teus lábios abraço o mar, se deixar o efeito noite cair sobre nossas cabeças transformo-me tal como tu numa raposa branca a caminhar pela neve enquanto o sol nasce, esse que sou eu e venho para desejar os bons dias, perco-me a olhar-te.
Eu que nunca havia visto ser tão belo, o vento sopra, o teu cheiro invade o ar tal como os raios meus.
Por fim chega a noite, vejo te deitar, vejo te dormir, a minha lua já brilha há umas horas, mas nem para mim olhas-te quando-te a entreguei.
Por fim sinto-me só e regresso ao lugar de onde parti, um lugar que a mim pertence, um lugar no teu coração de raposa.

Apeteceu-me


Apeteceu-me escrever o foi o que comecei por fazer mas sobre o que?


Era o que perguntava a mim mesmo, não me corria nada na veia criativa, não havia fonte de inspiração para um poema, bem acho que não havia nada que me levasse a escrever a não ser a vontade.


A uns metros de distância da minha cabeça e dos meus pensamentos havia alguém que para si próprio dizia:


-Não tenho vontade nenhuma de comer.


Não me lembro bem como ouvi mas lembro de o ter ouvido, e ficou me retido no pensamento a palavra vontade que tantas vezes uso e deu me vontade de saber melhor o seu significado.


Entre outros apercebi-me que vontade é o desejo, o que nos leva a agir, uma necessidade física.


Logo se essa pessoa não tinha vontade de comer era porque o corpo não o pedia ou ele próprio não queria comer (talvez para emagrecer).


Tenho vontade de escrever é algo do género apetece-me escrever.


Tenho vontade de estar contigo é muito parecido com quero estar/gostava de estar contigo.


Para ganhar uma corrida é preciso ter vontade de correr é saber que podemos ganhar que nos leva a agir neste caso a correr.


Resumindo penso que a vontade é algo que ajuda a caracterizar o ser humano e (segundo os dicionários que consultei) os animais.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Sei que sinto não saber o que sinto.


Sei que o teu nome é belo, tua voz pura harmonia, tal como teu corpo, sei que os dias são verdes como os campos por onde me passeio, que o céu continua azul como o mar, sei quem sou e sei que sinto não saber o que sinto.



Digo a verdade não minto, tento ser melhor a cada dia que passa e a cada dia que passa sinto que sinto não saber o que sinto.



Correm me as lágrimas da saudade pelo rosto como correm os dias que me envolvem num sono louco que me altera e rouba a percepção da realidade essa que foi deformada a quando da tua passagem, sinto que sinto não saber o que sinto.



Largo a pena e com ela toda a dor que meu peito carregava, caem me mais lágrimas, pergunto-me quanto tempo mais vou ter de morrer desta forma, lenta e repetitiva, sei que sinto não saber o que sinto, mas sei que magoa.

Diz me!


Diz-me como ser feliz como tornar os dias belos como sorrir quando as lagrimas caem como fazer os outros felizes como sentir me sempre pleno como ser livre como ser eu em todos os momentos


como aproveitar tudo o que me é dado diariamente.


Diz-me!


foi o que pedi durante muito tempo


nao queria que fosse em palavras, podia ter sido em sinais, sonhos, um sentimento, uma paisagem qualquer coisa que me leva-se á resposta que procuro.