segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Uma linha de raciocínio

Quando estou em paz para comigo mesmo não tenho cor, sexo, religião, nacionalidade.
Não sou quem sou nem o que os outros pensam que seja.
Apenas sou uma grande pequena parte do todo que é nada, sou mendigo, sou rico e pedinte, sou ladrão.
Sou o todo do meu mundo entre muitos outros, um sonhador que não fecha os olhos.
Deito-me, não pelo prazer, pela necessidade, não importa com quem ou o porquê, sou poeta na cama e fora dela. Tenho vários olhos, várias mãos e dias que me influenciam.
Tenho o lápis e o papel mas não a inspiração.

Tenho cabelo e sou careca, músculo e sou fraco, tudo e nada.
Procuro conhecer-me e deixar o outro, procurar o outro e não saber quem sou,1/25.
Em tempos fui uma Árvore.