quarta-feira, 16 de março de 2011

Lá fora, o vento corria pelas ruas, as árvores abanavam à sua passagem, coelhos escondiam-se por onde quer que passasse iam de encontro a "Ela".
O vento soltava a neve das árvores, esta caia no chão sem barulho algum, parecia que flutuava.
Havia um banco de jardim, preso com trepadeiras das quais brotavam flores azuis, o coelhinho estava lá, desta vez acompanhado, calmo e de olhos fechados, recebias festas de uma rapariga com cabelos loiros  e lábios encarnados grossos, olhos azuis como as flores que estavam no banco onde se sentara, há quanto tempo?
a rapariga levantou-se, estava descalça,o vento soprou uma vez mais, as árvores abanaram e a neve pousou no banco, na rapariga, no coelho.

Não era neve, era algodão que caia das árvores, não era neve no chão mas sim malmequeres.

Não era a rapariga e um coelho, era eu com um urso de peluche ao espelho.