quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Riders on the storm


Riders on the storm

Riders on the storm

Into this house we´re born

Into this world we´re thrown

Like a dog without a bone

An actor out on loan

Riders on the storm

There´s a killer on the road
His brain is squirmin´ like a toad
Take a long holiday
Let your children play
If ya give this man a ride
Sweet family will die
Killer on the road, yeah

Girl ya gotta love your man
Girl ya gotta love your man
Take him by the hand
Make him understand
The world on you depends
Our life will never end
Gotta love your man, yeah

Wow!

Riders on the storm
Riders on the storm
Into this house we´re born
Into this world we´re thrown
Like a dog without a bone
An actor out on loan
Riders on the storm

Riders on the storm
Riders on the storm
Riders on the storm
Riders on the storm
Riders on the storm

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Já me espera em casa

Já me esperava antes de ter saído pela porta, com a guitarra as costas, despediu-se, abraçou-me, beijou-me encostou a sua face na minha e disse como se suspirasse:
-Volta depressa sim?
-Hum hum. Saí de casa.

domingo, 26 de setembro de 2010

Quero estar dentro de ti

Entro pelo jardim, passo os campos de flores aromáticas por ti cultivadas.
Entro pela porta das traseiras subo as escadas, sento me na tua cadeira de baloiço enquanto dormes.
"És tão bela..."
O sol nasce, como um convite ou aviso para sair.
No dia seguinte tenho o prazer de te ver acordada, por volta das 22:00 horas.
Acabas de arrumar a cozinha, diriges-te ao quarto, vestes o teu pijama de verão.
Cais na cama, adormeces e eu entro pela porta dos fundos.
Observo-te durante a noite, quando não o faço sonho contigo.
O dia esta quase a nascer, o telhado ainda esta húmido.
Trepo por este sento me no alto mesmo por cima do teu quarto, pego na maquina fotografica á espera de tirar a fotografia perfeita do"meu" nascer do sol.
Acordas, fugo.
É fim de semana, mais propriamente domingo, são 3 da manhã, chegas a casa num taxi, vens acompanhada.
Salto do arrbusto onde passei a noite anterior com a esperança de te ver, vou na direcção da casa subo á arvore que da acesso a tua janela, penduro a fotografia do "Nosso Sol".
Escondo-me no interior da folhagem que a arvore possui, vejo-vos.
Beijam-se, despem-se caiem na cama extasiados envolvem-se tal como as trepadeiras.
Dá para ver bem o prazer que sentem, quase como esse mesmo prazer atravessa-se a janela e me atingisse, atras deles, o "Nosso Sol".
Acordo, vesito-a, entrego-lhe o que me deu.
"Guarda as chaves do jardim, sou suspeito. Guarda o que resta de mim junto ao peito"
E o jardineiro passa pelos canteiros de flores mais uma vez.

Encontrei-o

Encontrei o meu caderno, mas...
"N"u" meu mundo não perfeito as vezes acontecem destas"
Os novos textos, aqueles que a pouco havia escrito, bem eles simplesmente não estão cá, as folhas não foram, rasgadas, queimadas, apagadas ou amachucadas. Nada!
É como se não as tivesse vivido.
Sinto-me azul, aquelas folhas tinham vida, falavam por si, eram...
Estou azul, encontrei-o mas perdi-a.

sábado, 25 de setembro de 2010

Eu quero!

Digo que não ao meu corpo, contrario-me a mim mesmo, não respeito as minhas vontades.
Simplesmente ignoro-as.
Já á algum tempo que tenho este problema, acordo com vontade, penso nisso e desejo-o.
É uma avalanche, quanto mais penso mais vontade tenho mais me imagino na situação que nego.
“Tudo será diferente, estranho”
Será, ora aqui está, o verbo no futuro do indicativo.
Isto só prova que vai acontecer.
Mas o cérebro nega, diz:
- Não o faças.
       Ou
-Pensa melhor
Ou tanta outra coisa de que já não me lembro.
Tal como as redes apanham os peixes.
A rede nervosa apanha-me a mim.
Faz me negar.

You never with me

You never near me.
Pergunto-me durante mais quanto tempo estarei no baloiço a tua espera.
As respostas não vêm, o sol muda de posição enquanto me observa.
Ao meu lado um companheiro balança com o vento numa dança frenética.
O quanto desejava que fosses tu a dançar para mim, descalça sobre a relva.
O baloiço parou, o vento soprou mais forte mas o baloiço não se mexeu.
O sol deitou-se a lua sorriu-me.
O vento perdeu-se e eu adormeci no baloiço.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Perdi o caderno onde escrevo

Sim... seria improvável mas aconteceu, engraçado é como as coisas aos poucos e poucos vão acontecendo.
"As palavras leva-as o vento"
Acredito numa solução possível para tudo, todos os problemas têm a sua raiz e todas as raízes podem ser cortadas.
"Quero ler o teu livro, amanhã emprestas-mo?"

Soluços e soluções

No meu mundo tudo tem uma solução.
Mas por vezes encontar a solução não é a solução para o problema.
Por exemplo: Soluços, quem não os tem?
Há solução? Há sim um copo com água, não respirar durante "X" tempo e deve de haver mais cada uma mais engraçada e pessoal.
Mas resulta?
A curto prazo sim...
Apezar de haver solução o problema volta sempre a surguir.

"My tears dry on their own"

As minhas lágrimas nunca formão um rio, não porque eu não as deixo fazerem tal coisa.
Guardo-as, retenho-as, escondidas de todo o mundo, mas isso também, me rouba o sorriso, o verdadeiro não aquele que "uso" diariamente.
Sinto cada vez mais perto que as comportas desta barragem estão prestes a abrir-se, formando assim o rio que sempre tentei evitar.
Uma vês vi escrito numa nuvem, "o Sol não brilha todos os dias"
Na altura ter lido ou não, não teria feito diferença alguma, hoje... hoje tudo é diferente, o mundo perdes as cores, o Sol deixa de brilhar e um novo rio nasce.
Hoje digo para mim mesmo "é o fim, acabou, não quero mais isto... não te quero mais."
Hoje choro, amanhã? Amanhã uso o meu sorriso falso enquanto as minhas lágrimas secam por si só.