Hoje conheci um gato chamado Sebastião no metro, e o respectivo dono.
Agora que penso melhor, o Sr. não me disse o seu nome, talvez pouco importasse, mas pôr o gato a frente de si, um animal a frente de um Homem? O gato era preto, gordo, cerca de uns 6 quilos. Estava numa caixa de transporte, não me lembro para onde ia mas lembro-me de o ter transportado pelas escadas da Alameda.
Gostei da novidade que a seguir me foi dada pelo Animal, refiro-me ao Homem, “Dizem que os bêbados têm mais força, mas acho que é mentira”, ai é? Isso quer dizer que está, pois não tinha percebido/cheirado/visto.
O Sr. Tinha uma grande falta de equilíbrio, o orgulho é uma coisa tão bonita, recusou a ajuda a descer as escadas mas isso não foi prejudicial para o Animal, é bom deixar claro que o Animal não é o gato, quando me quiser referir a ele chamo gato e não Besta, quero dizer, Animal, perdoem-me o erro.
Alem de procurar um cigarro, companhia para conversa e ajuda no transporte do gato procurava equilíbrio, muito.
Há algo de interessante nos bêbados, quando estão nesse estado quem estiver ao seu lado é logo o melhor amigo. As vezes ate chega ao ponto de ser como um irmão, quer isto dizer que somos Homens melhores quando estamos a beira do coma alcoólico?
Ah esqueci-me de referir que não era um puto, o Animal era um Sr. Ai na casa dos 40 anos e picos, não me venham dizer que é a geração de 1900 ou qualquer coisa assim é que é má, refiro-me a vícios e coisas desse tipo.
Bem, talvez seja eu mau mas porquê? Por não gostar de discotecas e apanhar pielas todas as 6ª feiras?
Só para rematar, lembro-me já de saída que puxou-me com as palavras que saiam diluídas no álcool que evaporava da sua boca:
“Tens um cigarro? Ah não fumas e porque não?”

o meu gato chamasse sebastião e ele faz truques comigo e no aniversario dele nos cantamos parabéns e damos bolo e ele come
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