Acordo, não devido ao calor, aos cães estarem a ladrar na rua, não pela falta da presença de outro corpo junto do meu, não por falta de sono, não por vontade de fumar, beber, comer, masturbar-me ou qualquer outro desejo/necessidade carnal/material saciável a estas horas.
Também não acordei para escrever.
Senti algo dentro de mim, a correr me nas veias, não sei o que é, mas sei que é rápido.
Como um veneno alastrou-se rapidamente, sim, foi isto que me acordou.
Uma sensação á qual já estou um pouco habituado chegou-me agora. Tal como um autocarro á paragem. Fez barulho de maneira a que pudesse reparar nele. Déjá vu.
Todo este momento é me estranhamente familiar, ser tarde, estar despido, sentado, a escrever.
Espirro, vejo uma melga levantar voo, não é que tenha medo delas, mas evito ser picado não que seja alérgico, mas fico com umas “babas enormes”.
Para meu espanto, não se aproximou desta vez.
Esperei, olhando e seguindo os seus movimentos.
Mas não, nada, são agora 4 da manha. O meu sangue passara a ser amargo.
Começara agora a transformação, tudo começa por dentro...


God.. tive um orgasmo literario com este post *.*
ResponderEliminarfaz lembrar um paragrafo do Stephen King (rei dos reis da escrita), acho qe definitivamente é o melhor elogio qe te posso fazer.. :)
Naoooo aqilo do problema do comentario foi o seguinte: eu escrevi, e dps aqilo retrocedeu.. xD e este problema repetiu-se mais 2 vezes :x sou miseravel eu sei