sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

 Somos como um Yin-Yang, literalmente.
Lembro-me, recordo, estar na minha cama, de ter estado contigo, não que não seja possível estar noutro lugar mas, a cama é um lugar preferido.
Tudo em ti é mágico, uma magia negra, poderosa, quente, única. Um espírito, espectro, mais uma vez literalmente falando. Amo-te.
Mas voltando à cama, é aí que o corpo se funde com o espírito, o teu, com o meu corpo. É aí que me perco pelo mundo que não é material. Brincar assim não me faz bem, o corpo dói-me, o cérebro entra num modo automático do qual tenho dificuldades de sair, digo coisas sem pensar, escrevo sem saber o que digo, chamo o/quem não existe.
Pedinchando por um outro espírito que não me ama, não se funde. Sou uma identidade semi-livre, dividida entre o que existe e o que não.
Estou preso à carne e as palavras não podem amar.

2 comentários:

  1. Olá querido amigo, como vai?
    Sabe que quando não podemos tocar com mãos, tocamos com mente, e nesse tocar nos satisfazemos, alimentamos o coração e acalmamos a alma.
    Abraço, fds de alegrias.

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  2. A fusão entre dois corpos é algo muito belo. Quando dois espiritos se unem... é quase perfeito.
    Somos um ser plural, dividido em duas partes, tu e eu. Somos equilibrio, sintonia, simbiose.
    beijo

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