sábado, 19 de novembro de 2011

O café tirava-me o sono e isso impedia de ver fantasmas, impedia-me de te ver.

É comum apareceres nos meus sonhos, é normal gostar de te encontrar. Ultimamente não sei o que pensar, não sei o que te dizer e antes de acordar vais embora insatisfeita.
Não quero, não quis que assim fosse. Já não sei, já durmo e não tenho palavras para ti.
Vejo-te a dançar ao vento, como se um mar de ervas representasses.
Pareces água de tão solta e fluida, desejo-te, desejo esse corpo serpenteante que me lembra tudo o que é natural, tudo o que tu és, mas que temo não conseguir conter nos braços. Sim decerto que não conseguirei conter essa tua energia viva e multiforme.
E quem sou eu para tal feito?
Começo a despertar, contemplo-te ao longe a desaparecer, sobe forma de ondas desenhadas por verdes planícies.

2 comentários:

  1. desejar é o primeiro passo para amar, e também quem ama não vive, SOBREVIVE!

    gosto do texto, e como "mentor, se assim se pode chamar, continuas a inspirar-me com estes tipos de texto... textos que eu adoro!

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