quarta-feira, 23 de junho de 2010

Aqueles olhos da cor do Outono

Madeira os seus olhos reflectem, podem crescer, podem moldar-se, ganhar uma forma, sim! uma nova forma, fazer nascer dali algo novo, diferente, brilhante.
São olhos mais novos que os meus, ainda têm muito para ver, muito que admirar e fazer o corpo reagir.
Os seus olhos serão a minha futura casa.
Será por eles que irei rever tudo o que havia visto.
São esses olhos que reflectem a madeira que têm a cor do Outono, iram ver o fim.
O fim de algo que os ajudou a ver.
Por esses olhos irá nascer um rio nesse dia, que secará mas quando esses olhos passarem pelos meus de novo dois rios se iram formar, num local que gosto de chamar Paraíso.

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