quarta-feira, 30 de junho de 2010

Esquecido

Fui esquecido nas arreias do tempo.
Nos rios do passado,
fui solto e liberto
Num sitio onde não serei encontrado

O tempo foge a saudade aperta
A água escasseia na minha boca deserta.
Uma leve brisa quente arrasta com um sopro a arreia que minha face toca.


Sinto me perdido aqui!

Abro os olhos.

Á minha volta vejo água, um rio!
Uma enorme felicidade preenche-me, logo agora que estou tão vazio.
Mas… é tudo uma ilusão, as palmeiras, os frutos, a água…

Certa alma já morta faz me despertar,
Sinto e agora percebo que me estava a enterrar.
Oh quente e doce arreia, és como o sol que me ilumina, és como o sal que me faz nascer água na boca.
És como o meu oposto que desejo encontrar, que me tire deste deserto e durma comigo.


2 comentários:

  1. Parabéns, tens potencial, sabes disso...
    Apesar de ainda serem um pouco o divagar das velhas memórias da adolscencia :b tens potencial :)
    Contudo, ia dizer-te para ter atenção aos erros ortográficos, ja q isto tá publicado pra mais pessoa :)
    Boa sorte na vida, mereces!
    Ps: deves saber q sou

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