terça-feira, 24 de agosto de 2010

O lençol branco


Olho pela janela, e pela janela vejo-o, leve e branco lençol brilha preso á corda do estendal, um cesto de palha com mais uns tecidos e Ela.
Com o corpo formando um ângulo aproximadamente de noventa graus, levanta-se, sorri-me prende o branco lençol com duas molas de madeira, seus negros cabelos ígneos dançam com a leve brisa que empurra o lençol, desenhos, palavras, criaturas, paisagens, mundos tudo é desenhado por estes cabelos no momento em que a leve brisa de Zéfiro passa.
Num mundo a preto e branco aproximo-me, os meus braços envolvem-lhe a cintura. A sua cabeça descai sobre meus ombros, beijo-lhe o pescoço.
Idílio.

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